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Linfoma cutâneo

Navegue em: Oncologia

O que é?

O linfoma cutâneo é um tipo raro de Linfoma não Hodgkin, câncer que se origina nos linfócitos, as células de defesa do nosso corpo. Diferente da apresentação clássica dos linfomas, caracterizada pelo aumento dos gânglios, o linfoma cutâneo afeta primariamente a pele.

Os linfomas cutâneos podem ser classificados como linfomas de células T (mais comum já que existe um predomínio dessas células na pele), de células B ou de células NK. O principal representante dos linfomas T é a micose fungóide. Dentre os linfomas de células B, os mais frequentes são o linfoma centrofolicular e o linfoma da zona marginal.

Sintomas

A micose fungóide se apresenta como placas avermelhadas, descamativas, que coçam, podendo se confundir com alergias ou irritações da pele. Podem afetar qualquer parte do corpo, mas frequentemente surgem em áreas cobertas pelas roupas e escondidas da exposição solar, como glúteos e mamas por exemplo. Eventualmente, formam-se tumores e extensas áreas de vermelhidão e descamação, podendo acometer mais de 90% da superfície da pele. Nos casos avançados, pode ocorrer aumento dos gânglios, acometimento do sangue e de órgãos internos.

linfoma centrofolicular e da zona marginal apresentam-se como nódulos avermelhados e endurecidos, e afetam principalmente a cabeça e as porções superiores do tórax e dorso.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através da biópsia da lesão de pele suspeita, com avaliação de um médico patologista especializado. Não é um diagnóstico fácil, podendo muitas vezes se confundir com lesões de aspecto inflamatório nas fases iniciais da doença.

Tratamento

Tanto a micose fungóide quanto o linfoma centrofolicular e da zona marginal são considerados indolentes, ou seja, de crescimento lento e que raramente progridem para formas avançadas. No entanto, são doenças incuráveis. O tratamento visa manter a doença sob controle, com a redução no número das lesões e o alívio da coceira. Isto é feito com uso de medicamentos tópicos (cremes e pomadas), medicamentos de uso intralesional (injeção do medicamento diretamente na lesão de pele), banho de luz (fototerapia com ultravioleta-A ou ultravioleta-B) e, eventualmente, radioterapia e medicamentos sistêmicos. Raramente é feito tratamento com quimioterapia ou transplante de medula óssea.

HDTSIe – (High Dose Total Skin Irradiation Electron)

O linfoma cutâneo de células T ou Micose Fungóide é uma neoplasia rara que, nos casos graves, tem indicação de tratamento com uma técnica de radioterapia chamada irradiação total da pele, o TSI (Total Skin Irradiation). Existem diferentes técnicas, e no Oswaldo Cruz adotamos a técnica chamada HDTSIe – High Dose Rate Total Skin Irradiation with Electrons ou em português, irradiação de toda pele com elétrons utilizando alta taxa de dose.

Essa técnica tem por objetivo tratar toda a pele a uma profundidade de poucos milímetros de forma homogênea, e é realizada por um acelerador linear que emite feixe de elétrons, a uma distância de 3 a 4 metros da fonte de elétrons, permitindo assim irradiar grandes áreas de tratamento. Por realizar a irradiação em alta taxa de dose, o tempo de procedimento é até quatro vezes menor do que as outras técnicas, trazendo mais comodidade ao paciente.

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